segunda-feira, 9 de julho de 2012


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3 comentários:

Odair jose rodrigues disse...

Poesia para o estado do Rio Grande do Sul...

Estado do Rio Grande do Sul

Minha Terra...Minha Pátria...Minhas Raízes...

Começo essa poesia com uma canção celebre adorada por todos nós gaúchos:

É o meu Rio Grande do Sul
Céu Sol Sul Terra e Cor
Onde tudo que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor...
...

Uma observação importante na primeira linha da estrofe se me permite:

É o nosso Rio Grande do Sul...

Pois somos todos gaúchos(as) nesse Estado fabuloso que nos acolhe todos os dias e a frase da música ficaria melhor se fosse:

É o nosso Rio Grande do Sul...
a exemplo do slogan do nosso :país:
...Brasil um país de todos...

Nosso chão, nossas matas e florestas, nossa gente gaúcho(a) trabalhador(a), somos de fato um Estado muito abençoado aqui no Sul do Brasil, pois temos fartura na mesa, muita terra pra plantar,muita água pra beber e muita gente bonita pra amar...
Somos os melhores em relação à beleza física, considerada no mundo esteticamente, os modelos e top models mais famosas saem do Rio Grande do Sul e ganham o mundo todo, alegrando a todos com sua beleza e caráter de gente simples e humilde trabalhador(a)...
Nosso céu é mais azul, mais limpo que nas grandes cidades urbanas, onde ainda temos o prazer de tomar um chimarrão na varanda de casa com nossa família ...
Nossa gente uma miscigenação de etnias: italianas, africanas, alemãs, polonesas, japonesas, judaicas, indianas, bugres... e é essa miscigenação de etnias que formam nosso povo gaúcho(a) trabalhador(a)...
Esse nosso Estado do Rio Grande do Sul é muito abençoado, pois tudo que plantamos a natureza sagrada de Deus permite crescer e frutificar para alimentar nossos filhos(as) nossa gente Gaúcho (a)...
Portanto se você leitor plantar umas sementes no jardim de sua casa nosso povo agradece muito...
Pois somos muitos gaúchos(as) sustentando, até mesmo outros Estados do Brasil todo...
...E o que mais floresce é o amor ...
...O amor às pessoas humanas sempre...

Bem vamos trabalhar um pouco mais em benefício da nossa gente gaúcho (a)...

Escrito pelo Poeta:
Aaron Kamo
Aaron kamo
Enviado por Aaron kamo em 07/05/2010
Código do texto: T2241818




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Sobre o autor
Aaron kamo
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Odair jose rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Odair jose rodrigues disse...

VIRA-LATAS

Simples vida de mulher :
havia um filho a criar,
um tanque de lavar roupa
e um barraco — coisa pouca,
numa favela qualquer.

Simples vida de menino :
a mãe já gasta, angulosa,
e um cachorro pequenino,
— essa fortuna ditosa
que os que têm mesa farta,
roupa bonita e automóvel,
não sabem nunca avaliar.

Lava roupa. Torce roupa.
Põe toda roupa a secar.
Há fome, miséria tanta,
é preciso trabalhar.

Nem desconfiava o menino
que, naquela tosse rouca,
sua mãe estava a finar.
Que lhe importava, do mundo,
esse viver triste, imundo
inferno de marginais,
se tudo se resumia
naquela mãe que sumia
e naquele cachorro feio,
seu tesouro, seu recreio,
o portento dos animais.

Assim transcorria a vida.
Lava roupa. Torce roupa.
Põe toda a roupa a secar.
Há fome, miséria tanta,
é preciso trabalhar.

Foi indo assim. Certa vez,
a Prefeitura, malvada,
sem sentimento, sem nada,
para sanear a cidade,
cometeu a atrocidade
de recolher cães vadios...
Foi-se também prisioneiro,
com destino ignorado,
aquele cãozinho amado,
que não era Perdigueiro,
nem Fox, nem Galgo, nem cheiro
tinha de qualquer raça.

— Por que levaram Totó ?
perguntou, desesperado,
o filho da lavadeira.

E lá, naquela ladeira,
de barracos e miséria,
a mãe deu a explicação,
usando velho estribilho :
— vão fazer dele sabão,
Que queres ? E' um vira-latas,
como nós somos, meu: filho!
Então, aquele menino
um raciocínio formou.
Pensou na mãe e chorou,
no inocente descortino :

— vai ser sabão meu cachorro ?
Então a nós, algum dia,
se somos dois vira-latas,
vão dar o mesmo destino.

E olhava a mãe e cuidava.
A mãe lavava e nem via.
Só o estranhava e sorria
dos desvelos que mostrava.
Cuidava o filho. Tossia.
Batia a roupa. .. lavava...

Veio um dia e a hemoptise
marcou a última crise.
A água do tanque tosco
ficou vermelha. Era sangue
escorrendo pelo mangue.
O olhar morreu. Era fosco..

No barraco — que ironia —
na postura derradeira,
velavam a lavadeira.
Mas o menino — este ria,
feliz na sua desventura,
pois agora a Prefeitura,
que não tinha coração,
já não faria sabão
de sua mãezinha adorada.

Ela morrera — é verdade,
mas que soubesse a favela,
mas que soubesse a cidade,
soubesse a gente ignara,
que sua mãe escapara
do carro da Prefeitura.
Morrera como criatura.
Fora Deus quem a levara.

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